segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Arquidiocese de BH promove vigília com o Papa Bento XVI

Rádios América e Cultura transmitem a Vigília Internacional pela Vida na Arquidiocese de BH - 27 de novembro

A Arquidiocese de Belo Horizonte, em sintonia com a Igreja Católica de todo o mundo, celebra, dia 27 de novembro às 22 horas, na Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem, aVigília Internacional pela Vida Humana Nascente, com transmissão pela Rádio América (AM 750) eRádio Cultura (AM 830).

O Papa Bento XVI exortou o mundo a se unir em uma vigília de oração pela vida humana nascente. Neste sábado, início do Advento litúrgico - um tempo de alegre expectativa para o nascimento de Cristo - Bento XVI celebra a vigília de oração na Basílica de São Pedro, no Vaticano e pede aos católicos que se unam em oração por todos os seres humanos a nascer.

Toda a Igreja Católica se prepara para este grande momento de fé e devoção envolvendo paróquias, comunidades, grupos de oração e as famílias numa prece universal para a vida em comunhão com o Santo Padre.

Vigília Pela Vida Nascente

Fonte: Site da Arquidiocese de Belo Horizonte

Cristo, Rei do Universo!




Celebramos hoje Jesus Cristo como Rei Universal. Fixemos os olhos em Jesus pregado na Cruz. Uma cruz é o seu trono real. É a partir daqui, da sua morte pelos nossos pecados, que Jesus Cristo estabelece o seu reinado, um reino de paz e de reconciliação universal.

Jesus Cristo é a meta final da História. É, pois, com razão que encerramos o Ano Litúrgico aclamando-O como «Rei dos Reis e Senhor dos Senhores», o Senhor e Rei de todo o Universo.

E como é que este Rei nos aparece na leitura do Evangelho de hoje? Aquele letreiro afixado na Cruz o proclama Rei. Aos olhos do povo, porém, Ele não passa de um rei de comédia… Feito objeto de troça e sarcasmo, é mesmo desafiado a mostrar o seu poder salvador: «salvou os outros, que se salve a si»; «se és rei, salva-te a ti e desce da Cruz!»

E Jesus mostra o seu poder salvador, não descendo do trono da Cruz, mas levando a cabo, por meio dela, a obra da salvação da Humanidade! Pregado na Cruz, oculta a sua majestade e quer manifestar em que consiste a sua realeza: o perdão para os que O insultam e maltratam; a garantia do paraíso ao ladrão arrependido; o abrir-nos as portas do Reino dos Céus até então fechadas pelo pecado. Não é reduzindo a nada os seus inimigos que Ele estabelece o seu reinado, mas provocando o amor das suas criaturas com o amor que lhes mostra «até ao fim»; assim reconcilia com Deus todas as coisas, «estabelecendo a paz, pelo sangue da sua Cruz, com todas as criaturas na terra e nos céus» (2ª leitura). O seu reino é «um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz» (prefácio da oração eucarística).

Jesus é Rei porque é Deus feito homem: «n’Ele reside toda a plenitude», isto é, n’Ele “habita corporalmente toda a plenitude da natureza divina” (2ª leitura e Col 2, 9), por isso «em tudo Ele tem o primeiro lugar» (2ª leitura). Com efeito «por Ele e para Ele tudo foi criado» e «Ele é a Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo» (ibid.).

Mas, assim como acontecia no Calvário, o drama da rejeição do amor deste Rei de Paz e de Misericórdia continua atual. Confrontamo-nos com uma sociedade que teima em viver de costas para Deus e que tenta impor um projeto de vida contrário ao maravilhoso plano de amor e de paz inscrito no coração humano e na própria natureza das coisas. João Paulo II advertia que hoje acontece a difusão duma mentalidade inspirada no laicismo e esta ideologia leva gradualmente à restrição da liberdade religiosa até promover um desprezo ou ignorância do religioso, relegando a fé para a esfera do privado e opondo-se à sua expressão pública, o que nada tem a ver com a justa laicidade do Estado. Ora «uma sociedade em que Deus é absolutamente ausente autodestrói-se; vimo-lo nos grandes regimes totalitários do século passado», como nos ensina o Papa Bento XVI.

Em face desta situação, que vem já do séc. XVIII, Pio XI instituiu esta festa de Cristo Rei em 1925 e mais adiante promoveu a Ação Católica. O grito de S. Paulo, «é preciso que Ele reine» (1 Cor 15, 25) é a aspiração de todo o discípulo de Cristo, que quer opor aos desígnios dos homens da parábola de Lc 19, 14 – «não queremos que Ele reine» – um ideal apostólico, que veio a expressar-se no lema litúrgico: «Regnare Christum vólumus!»(Queremos que Cristo reine!). E foi assim que Jesus nos ensinou a rezar na oração do Pai-nosso: «Venha o teu Reino».

Perante o reinado de Cristo a nossa atitude não pode ser a de ficarmos passivos, limitando-nos a receber os bens do Reino. A vocação cristã implica a missão de ser apóstolo deste Reino. O Concílio Vaticano II, ao falar dos leigos, proclama que, «por própria vocação, compete aos leigos procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as de acordo com Deus» (LG 31).

Para isso, antes de mais, temos de fazer com que Cristo reine plenamente em nós próprios. Que Ele reine na nossa inteligência, procurando conhecermos cada vez melhor as verdades da fé aderindo interiormente a elas; que Cristo reine na nossa vontade para que ela se identifique com o querer de Deus e o seu projeto de salvação; que Ele reine no nosso coração para que ele não se apegue a nada contrário ao amor de Deus. Só então poderemos dar um testemunho válido e contribuir eficazmente para o reinado de Cristo na nossa família, no nosso ambiente de trabalho, enfim, na sociedade em que vivemos.

O ponto de partida de todo o apostolado eficaz é a procura incansável da identificação com Cristo; esta é a meta que João Paulo II propôs para o novo milênio: «Em primeiro lugar, não hesito em dizer que o horizonte para que deve tender todo o caminho pastoral é a santidade… É preciso, pois, redescobrir, em todo o seu valor programático, o cap V da LG do Concílio, intitulado ‘vocação universal à santidade’» (NMI 30). A propósito, é bem expressivo um ponto do livro “Caminho”, de São Josemaría Escrivá: «Um segredo, um segredo em voz alta: estas crises mundiais são crises de santos. Deus quer um punhado de homens ‘seus’ em cada atividade humana. Depois... ‘Pax Christi in regno Christi’ – a paz de Cristo no reino de Cristo» (nº 301).

Dom Antônio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul.
Frederico Westphalen, 21 de novembro de 2010.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Católicos, voltem pra casa!

Temos todos os dias que retornar aos nossos lares. Saímos, vamos estudar, trabalhar etc. e voltamos ao final do dia. Às vezes, por algum motivo não queremos voltar, desejamos ficar longe do nosso lar. O mesmo acontece com nosso 'Lar' por excelência, a casa de nosso Senhor. Pode nos acontecer de desanimarmos com a caminhada, ficarmos com preguiça, ou até mesmo acharmos que a cruz que carregamos é insuportável. Isso tudo nos leva a afastar do nosso lar.

Um grande escritor católico inglês chamado G.K. Chesterton, escreveu certa vez um conto (Saudades do lar) em que narra a viagem de um homem que desejava encontrar seu 'Lar'. Trata-se na verdade de um conto que relata a viagem pessoal desse escritor até encontra seu verdadeiro lar, o catolicismo. Esse homem dá a volta ao mundo. Caminha muito em busca de um lugar que lhe possa dar alegria e sentido a sua vida. Ao final, quando está terminando de completar a volta, a vista de longe um 'Lar' que lhe desperta sentimentos de paz, segurança, plenitude. Esse lar era o seu mesmo antes de sair em busca de outro. Ele deu a volta ao mundo para voltar ao mesmo lugar.

Isso acontece com nós também. Muitas vezes nos afastamos de algo ou alguém e quando nos damos conta, descobrimos que nos faz muita falta. Santo Agostinho dizia que Deus, nosso criador, nos fez para Ele: "nos fizeste para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti". Nosso coração deseja um lar; deseja paz, descanso e a felicidade!

Não vamos sair do nosso verdadeiro lar que Deus nos deu. Vamos manter-nos em nossa verdadeira Casa, a casa de Deus. A Santa Igreja Católica Apostólica Romana é nossa casa. As chaves desse lar estão com os Papas, sucessores de Pedro. Vamos rezar e nos manter fiéis a esse lar.

Diego Silva,
Coordenardor da Juventude na Forania S. Antônio da Pampulha

Assista esse excelente vídeo: