quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Carlo Acutis, um modelo para os jovens.

Em 12 outubro de 2006, Carlo Acutis tinha 15 anos de idade e sua vida se apagou por uma agressiva leucemia. O adolescente, oriundo de Milão, comoveu familiares e amigos ao oferecer todos os sofrimentos de sua enfermidade pela Igreja e pelo Papa.

"Eucaristia: Meu caminho para o céu. Biografia de Carlo Acutis" é o título do livro escrito por Nicola Gori, um dos articulistas de L’Osservatore Romano, e publicado pelas

Paulinas na Itália. Carlo tinha uma verdadeira devoção a Eucaristia chegando a elaborar o site: www.miracolieucaristici.org

Carlo "era um adolescente de nosso tempo, como muitos outros. Esforçava-se na escola, entre os amigos, era um grande apaixonado por computadores. Ao mesmo tempo era um grande amigo de Jesus Cristo, participava da Eucaristia diariamente e se confiava à Virgem Maria, era devoto do beato Pier Giorgio Frassati - www.piergiorgio.com.br - Depois de sua Primeira Comunhão, nunca faltou à celebração cotidiana da Santa M

issa e da reza do Terço, seguidos de um momento de Adoração Eucarística".

"Com esta intensa vida espiritual, Carlo viveu plena e generosamente seus quinze anos, deixando em quem o conheceu um profundo sinal. Era um adolescente especialista em computadores, lia textos de Engenharia de Informática e deixava a todos estupefatos, mas este dom o colocava a serviço do voluntariado e o utilizava para ajudar seus amigos".

"Sua grande generosidade o fazia interessar-se por todos: os estrangeiros, os portadores de necessidades especiais, as crianças e os mendigos. Estar próximo a Carlo era esta perto de uma fonte de água fresca".

Recorda-se claramente que "pouco antes de morrer Carlo ofereceu seus sofrimentos pelo Papa e pela Igreja. Certamente o heroísmo com a qual confrontou sua enfermidade e sua morte convenceram a muitos que

verdadeiramente era alguém especial. Quando o doutor que o acompanhava perguntava se sofria muito, Carlo respondeu: ‘Há gente que sofre muito mais que eu!".

"Fama de santidade"

Dra Francesca Consolini, postuladora para a causa dos Santos da Arquidiocese de Milão, acredita que no caso de Carlo há elementos que poderiam levar a abertura de um processo de beatificação, quando se fizerem cinco anos de sua morte, como o pede a Igreja.

"Sua fé, singular em uma pessoa tão jovem, madura e segura, levava-o a ser sempre sincero consigo mesmo e com os outros. Manifestou uma extraordinária atenção para o próximo: era sensível aos problemas e as situações de seus amigos, os companheiros, as pessoas que viviam perto a ele e quem o encontrava dia a dia", explicou Consolini.

Carlo Acutis "tinha entendido o verdadeiro valor da vida como dom de Deus, como esforço, como

resposta a dar ao Senhor Jesus dia a dia na simplicidade. Queria destacar que era um moço normal, alegre, sereno, sincero, que amava a vida, que gostava da amizade".

Carlo "tinha compreendido o valor do encontro cotidiano com Jesus na Eucaristia, e era muito amado e procurado por seus companheiros e amigos por sua simpatia e vivacidade”.

"Depois de sua morte muitos sentiram a necessidade de escrever uma própria lembrança dele e outros comentaram que vão pedir sua intercessão em suas orações: isto fez com que sua figura seja vista com particular interesse" e em torno de sua lembrança está se desenvolvendo o que se chama "fama de santidade". Em 2011 será o quinto aniversário de sua entrada no Paraíso é o momento em que a Igreja de Milão estará abrindo o processo de beatificação.

Para Eduardo Henrique, Assistente Social da Faculdade Santa Marcelina, “Carlo Acutis é um verdadeiro santo! Um modelo para todos nós. Um adolescente que nos deixou um valioso legado; o amor pela vida, a alegria de viver e a coragem de ser fiel a Deus em todos os momentos”.

www.carloacutis.com/pages/accueil.html

Fonte: http://victormellao.com.br/piergiorgio/

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

OS JOVENS: REPRESENTAM DE FATO UMA ESPERANÇA?

OS JOVENS:
REPRESENTAM DE FATO UMA ESPERANÇA?



PERGUNTA de Vittorio Messiori:


Quanto aos jovens: são privilegiados pela atenção afetuosa do Santo Padre, que com freqüência reitera que a Igreja olha para eles com esperança especial para o relançamento da evangelização.


Santidade, tal esperança é realmente fundamental? Ou, lamentavelmente, não estaremos mais uma vez diante da sempre renovada ilusão, por parte de nós adultos, de que a nova geração vai ser melhor do que a nossa e todas aquelas que a precederam?







RESPOSTA de João Paulo II:

Aqui você descortina um campo enorme para análise e para meditação.

Os jovens de hoje como são, o que buscam? Poder-se-ia dizer que são como os de sempre. Há algo no ser humano que naõ padece mutações, como lembrou o Concílio na Gaudium et spes (no. 10). Precisamente na juventude, talvez mais do que em outra faixas etárias, isto encontra confirmação. Isso, no entanto, naõ quer dizer que os jovens de hoje não sejam também diferentes daqueles que os precederam. No passado, as jovens gerações se formaram nas dolorosas experiências da guerra, dos campos de concentração, do perigo constante. Essas experiências liberavam também, nos jovens – e acho em toda parte do mundo, apesar de ter em mente a juventude polonesa - , os traços de um grande heroísmo.

É só lembrar o levante de Varsóvia em 1944: o ímpeto desesperado dos meus coetâneos, que não se pouparam. Jogaram sua vida jovem no ardor da fogueira. Eles queriam demonstrar que estavam amadurecendo no confronto com a grande e difícil herança que receberam. Também eu pertenço àquela geração, e penso que o heroísmo dos meus companheiros ajudou-me a definir minha própria vocação. Padre Konstanty Michalski, um dos grandes professores da Universidade Jaguelônica de Cracóvia, sobrevivente do campo de concentração de Sachsenhausen, escreveu um livro: Entre heroísmo e bestialidade. Este título reproduz bem o clima da época.o próprio Michalski, a respeito de Frei Alberto Chmielowki, lembra a frase evangélica segundo a qual “é preciso dar a vida” (Jo 15,13). Exatamente naquele período de terrível desprezo pelo homem, quando o preço da vida humana foi aviltado como talvez jamais acontecera antes, precisamente naquele momento a vida de cada indivíduo tornou-se valiosa, adquirindo o valor de um dom gratuito.

Neste sentido, os jovens de hoje certamente crescem em um contexto diferente: não carregam dentro de si as experiências da Segunda Guerra Mundial. Além disso, muitos dentre eles não conheceram – ou não lembram - as lutas contra o sistema comunista, contra o Estado totalitário. Vivem num clima de liberdade, conquistada para eles por outros, e cederam sobremaneira à civilização do consumo. São estes os parâmetros, obviamente apenas percebidos, da situação atual.

Apesar disso, é difícil dizer que a juventude rejeite os valores tradicionais, que abandone a Igreja. As experiências dos educadores e dos pastores confirmam, hoje não menos do que ontem, o idealismo característico desta idade, mesmo quando atualmente isso é expresso, talvez, sobretudo em forma de crítica, ao passo que no passado se traduzia mais simplesmente no compromisso. Em geral, pode-se afirmar que as novas gerações agora crescem prevalentemente num clima da nova era positivista, ao passo que, por exemplo, na Polônia, quando eu era garoto, dominavam tradições românticas. Os jovens com os quais entrei em contato logo após a minha ordenação sacerdotal cresceram precisamente nesse clima. Na Igreja e no Evangelho enxergavam um ponto de referência onde concentrar o esforço interior para formar a própria vida de uma maneira que tivesse sentido. Lembro ainda os colóquios com aqueles jovens, que exprimiam precisamente desse modo sua relação com a fé.

A experiência principal daquele período, quando a minha ação pastoral se concentrava antes de mais nada em torno deles, foi a descoberta da importância essencial da juventude. O que é juventude? Não é apenas um período da vida que corresponde a uma determinada faixa etária, mas é, no conjunto, um tempo concedido pela Providência a cada ser humano,sendo-lhe conferido como tarefa. Nesse período ele procura, como o jovem do Evangelho, a resposta às suas interrogações fundamentais; não somente o sentido da vida , mas também um projeto concreto para começar a construir sua vida. é exatamente esta característica mais essencial da juventude. Todo educador, a começar pelos pais, assim como todo pastor, precisa conhecer bem essa característica e deve saber identificá-la em cada rapaz ou moça. Digo mais, deve amar aquilo que é essencial para a juventude.

Se em cada período de sua vida o ser humano deseja afirmar-se, encontrar o amor, na juventude o deseja de uma forma ainda mais intensa. O desejo de afirmação, em todo caso, não deve ser entendido como uma legitimação de tudo, sem exceções. Os jovens de modo algum querem isso: estão dispostos inclusive a serem repreendidos, exigindo que se diga a eles sim ou não. Eles precisam de guias, e os querem disponíveis. Se procuram pessoas abalizadas, fazem-no porque as percebem ricas do calor humano e capazes de caminharem junto com eles pelos caminho que escolherem seguir.

Fica claro, portanto, que o problema essencial da juventude é profundamente pessoal. A juventude é precisamente o período da personalização da vida humana. É também o período da comunhão. Os jovens, tanto os rapazes como também as moças, sabem da obrigação de viver para os outros, sabem que sua vida tem sentido na medida em que se torna um dom gratuito para o próximo. Aí tem origem todas as vocações: tanto as sacerdotais ou religiosas como também as vocações ao matrimônio e à família. Também a chamada para o matrimônio é uma vocação, um dom de Deus. Nunca mais vou me esquecer de um rapaz, estudante do politécnico de Cracóvia, do qual todos sabiam que aspirava com decisão à santidade. Ele tinha este programa de vida. ele sabia ter sido “criado para os grandes ideais”, como se expressou certa vez São Estanislau Kostka. E, ao mesmo tempo, naõ tinha dúvida alguma de que sua vocação não era nem o sacerdócio nem a vida religiosa. Sabia que devia ser um leigo. O que mais o apaixonava era o trabalho profissional, bem com os estudos de engenharia. Procurava uma companheira para a vida, e a procurava de joelhos, na oração. Jamais poderei esquecer o colóquio em que, depois de um dia especial de retiro, me disse: “Penso que exatamente essa moça vai ser minha esposa, e é Deus quem vai dá-la para mim.” Como se não seguisse apenas a voz de seus desejos, mas antes de tudo a voz do próprio Deus. sabia que d’Ele vem todo o bem, e fez uma boa escolha. Estou falando de Jerzy Ciesielsky, desaparecido em um trágico acidente no Sudão, para onde foi enviado para ensinar na Universidade, e cujo processo de beatificação já foi iniciado.

Esta vocação para o amor é obviamente o elemento de contato mais estreito com os jovens. Como sacerdote me conscientizei disso bem cedo. Sentia como que um impulso interior nessa direção. É preciso preparar os jovens para o matrimônio, é preciso ensinar-lhes o amor. O amor não é uma coisa que se aprende, e todavia não há uma coisa tão necessária a ser aprendida! Quando jovem sacerdotal aprendi a amar o amor humano. Este é um dos temas fundamentais em que concentrei meu sacerdócio, o meu ministério da pregação, no confessionário, bem como por meio da palavra escrita. Quando se ama o amor humano, nasce também a vivia necessidade de empenhar todas as forças a favor do “belo amor”.

Na verdade o amor é lindo. Os jovens, afinal, buscam sempre a beleza do amor, desejando que seu amor seja lindo. Se cedem às fraquezas, seguindo modelo de comportamento que bem poderiam ser classificados como um “escândalo do mundo contemporâneo” (e são modelos lamentavelmente muito difundidos), no fundo do coração desejam um amor lindo e puro. Isso vale tanto para os rapazes como também para as moças. Sabem, afinal, que ninguém pode conceder-lhes um amor assim, a não ser Deus. E, portanto, estão dispostos a seguir a Cristo, sem olhar para os sacrifícios que isso pode implicar.

Durante os anos em que eu mesmo era um jovem sacerdote e pastor, me fiz esta imagem dos jovens e da juventude, que me acompanhou ao longo de todos os anos sucessivos. Imagem que possibilita também encontrar-me com os rapazes em qualquer lugar aonde for. Qualquer vigário de Roma que a visita à paróquia deve encerrar-se com o encontro do Bispo de Roma com os jovens. E não somente em Roma, mas também em toda parte aonde o Papa vai, procura os jovens e em toda parte é procurado pelos jovens. Aliás, na verdade não é ele a ser procurado. Quem é procurado é o Cristo, o qual sabe ó que há em cada homem”(Jo,2,25), de modo especial no homem jovem, e sabe dar as verdadeiras respostas ás suas perguntas! E mesmo quando são respostas exigentes, os jovens de modo algum as evitam; antes, dir-se-ia que esperam por elas.

Desse modo se explica também a gênese do Dia Mundial da Juventude. A primeira vez, por ocasião do Ano Jubilar da Redenção e depois pelo Ano Internacional da Juventude, promovido pelo Organização das Nações Unidas (1985), os jovens foram convidados a Roma. E esse foi o começo. Ninguém inventou os Dias Mundiais da Juventude. Foram os próprios jovens que os criaram. Aqueles Dias, aqueles Encontros, desde então se tornaram uma necessidade dos jovens em todos os lugares do mundo. no mais das vezes foram uma grande surpresa para os pastores, e até mesmo para os Bispos. Pois superaram tudo aquilo que eles mesmo esperavam.

Tais Jornadas mundiais se tornaram um grande e fascinante testemunho que os jovens dão a si mesmos, se tornaram um meio poderoso de evangelização. Com efeito, nos jovens há um imenso potencial de bem e de possibilidades criativas. Ao encontrá-los, em qualquer lugar do mundo, espero antes de tudo por aquilo que eles querem me dizer a respeito de si próprios, de sua sociedade, de sua Igreja. E sempre procuro concientizá-los a respeito: “De modo algum é mais importante aquilo que vou dizer-lhes: importante é o que vocês me dirão. Talvez não possam dizer isso com as palavras, mas conseguem dizê-lo com a sua presença, com o seu canto, quem sabe também através de sua dança, por meio de suas apresentações, enfim, com seu entusiasmo.”

Nós precisamos do entusiasmo dos jovens. Temos necessidade da alegria de viver que os jovens têm. Nela se reflete algo da alegria originária que Deus teve ao criar o ser humano. Precisamente essa felicidade os jovens experimentam em si próprios. É a mesma em todo lugar, embora seja sempre nova, original. Os jovens sabem exprimi-la à sua maneira.

Não é verdade que é o Papa a conduzir os jovens de um canto para outro do globo terrestre. São eles que o conduzem. E mesmo que seus anos aumentem, eles exortam-no a ser jovem, não lhe permitindo esquecer sua esperança, sua descoberta da juventude e da grande importância que ela tem para a vida de cada ser humano. Acredito que isso explique muitas coisas.

No dia da inauguração do Pontificado, em 22 de outubro de 1978, após o encerramento da liturgia, eu disse aos jovens na Praça de São Pedro: “Vocês são a esperança da Igreja e do mundo. Vocês são a minha esperança.” Aquelas palavras são lembradas constantemente.

Os jovens e a Igreja. Resumindo, desejo destacar que os jovens buscam a Deus, buscam o sentido da vida, buscam respostas definitivas: “O que farei para alcançar a vida eterna?”(Lc 10,25), nesta procura não podem deixar de encontrar a Igreja. E também a Igreja não pode deixar de encontrar os jovens. É necessário apenas que a Igreja tenha uma profunda compreensão daquilo que é a juventude, da importância que reveste para cada ser humano. É preciso também que os jovens conheçam a Igreja, que nela enxerguem a Cristo, o qual caminha ao longo dos séculos com cada geração, com cada ser humano. Caminha com cada um como um amigo. Importante na vida de um jovem é o dia em que ele estiver convencido de que este é o único Amigo a não desiludir, com quem pode sempre contar.

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Capítulo do livro entrevista de Viottorio Messiori com o Papa João Paulo II: Cruzando o Limiar da Esperança, editora Francisco Alves, 1994. P. 121-127.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

"Enraizados e Edificados em Cristo, Firmes na Fé"

Escrito por Cristo Jovem Brasil
Sexta, 10 Dezembro 2010

"Enraizados e Edificados em Cristo, Firmes na Fé" (cf. Col 2, 7) Milhares de jovens de todas as partes do mundo estão se preparando para participarem da próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid 2011. As expectativas são as mais animadoras e temos visto a motivação dos jovens brasileiros que, com muito sacrifício e esperança, se organizam em grupos para participarem deste grande evento organizado pela Igreja Católica, que é considerado o maior do mundo destinados aos jovens.

As JMJ, surgiram do desejo dos jovens e do servo de Deus João Paulo II de vivenciarem um momento particular, que tivesse a “face dos jovens” e a experiência pessoal e comunitária do encontro com Cristo. Daí surgiram as JMJs que possuem uma espiritualidade particular expressa em quatro pontos: 1°) Encontro com Jesus Cristo; 2º) Amor à Igreja na pessoa do Papa e escuta de sua palavra; 3º) Vivência da universalidade e comunhão da Igreja; 4º) Os jovens protagonistas da nova evangelização e da construção da Civilização do Amor.

A data de realização da primeira JMJ foi no Domingo de Ramos de 1985, sendo realizado, em seguida, na Argentina (1986), onde cerca de 1 milhão de jovens escutaram João Paulo II afirmar: "Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja." Em seguida a JMJ aconteceram em vários países do mundo.

A JMJ acontece a cada dois ou três anos. Quando não acontece mundialmente ela ocorre nas Arquidioceses e Dioceses, no Domingo de Ramos. Como ocorreu na Arquidiocese de Belo Horizonte com a Jornada Arquidiocesana da Juventude, em que cerca de três mil jovens participaram de uma peregrinação da Catedral da Boa Viagem até a praça do Papa, ao final da missa celebrado pelo Arcebispo de Belo Horizonte Dom Walmor Oliveira de Azevedo. Em cada Jornada o Papa sugere um tema. O Tema deste ano de 2010 foi "Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?" (Mc 10, 17). “A estação da vida em que estais imersos é tempo de descoberta: dos dons que Deus vos deu e das vossas responsabilidades. É, também, tempo de escolhas fundamentais para construir o vosso projeto de vida. É o momento, pois, de interrogar- vos sobre o autêntico sentido da existência e de perguntar-vos: "Estou satisfeito com minha vida? Está faltando alguma coisa?" (...) “Não tenhais medo de afrontar essas questões!” Disse o Papa em sua mensagem deste ano aos jovens.

Em cada JMJ acontecem várias atividades como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. O mais impressionante é a quantidade de jovens. São milhares de jovens de diversas partes do mundo o que faz com que o evento fique muito rico com as diferentes línguas, culturas e colorido com as diferentes bandeiras nacionais. Um dos momentos mais aguardados é a Missa de encerramento que é celebrada pelo Santo Padre. Em sua homília o Papa motiva e encoraja os jovens com uma mensagem transbordante de Esperança e de Fé. Outro momento muito esperado é o do anúncio de qual país sediará a JMJ seguinte.

Até agora o número de jovens inscritos na JMJ são aproximandamente 4 mil jovens. Podemos levar muito mais. As possibilidades de a próxima JMJ ser no Brasil é muito grande. Vale apena passar por todos os sacrifícios e dificuldades para conseguir ir a JMJ. Tenha fé! Organize com seus amigos em grupos e arrecadem dinheiro. Vocês podem fazer muitas coisas, como vender doces, água nos sinais de trânsito, rifas, pedir a família, amigos etc. Não coloque barreiras para realizar esse grande sonho. Vamos todos juntos como irmãos escutar o Santo Padre Bento XVI dizer: “A próxima Jornada Mundial da Juventude será realizada no Brasil”. O Papa está ansioso para te encontrar na JMJ. "Queridos amigos, vos reitero o convite a participar da Jornada Mundial da Juventude em Madri. Com profunda alegria, espero a cada um pessoalmente, Cristo quer assegurar-vos na fé por meio da Igreja." (mensagem para a JMJ de 2011).


Fonte: http://brasil.cristojovem.com/

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

II ERAJ - II ENCONTRO REGIONAL DE ARTICULADORES DA JUVENTUDE

Evangelizar a Juventude não é tão fácil quanto parece, mas também, não é difícil.

O que torna a evangelização dos jovens uma tarefa difícil são os desafios que devem ser enfrentados pelos evangelizadores.

O surgimento de novas linguagens, se torna o desafio na irradiação da fé.
O individualismo, se torna desafio na formação da comunidade eclesial.
A secularização, se torna o desafio da iniciação cristã.

Tendo como Tema Os desafios na evangelização da juventude, realizou-se, no domingo, 21 de novembro, o II Encontro Regional de Articuladores da Juventude da Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição.

Na parte da manhã participamos de celebração, presidida pelo Vigário Episcopal, o Pe. Chico Pimenta e um momento de formação. Na parte da tarde fizemos uma confraternização, por se tratar do último encontro do ano dos representantes da juventude das foranias da região.